sexta-feira, 27 de novembro de 2009

nosso encontro em 14/11

@s presentes:
agostinho | aldilene | anair | aquiles | bruno | carol | fred | joão | paulo | waldemar

discutindo...
o livro pedagogia da indignação
capítulo alfabetização e miséria
páginas 80 e 81

> a "manha do nego" a que se refere Freire não é a adaptação à situação como conformação, mas um meio de juntar forças para então agir - lembremos das religiões afro-brasileiras...

>> mobilização ≠ indignação
a mobilização se caracteriza por uma certa permanência, continuidade

> o que me move?
> o que me mobiliza hoje?
> qual a sua indignação hoje?

>> a escola e o ensino públicos
> a escola é elitista: não há o respeito do aluno como ser humano, sendo visto como “um sem futuro”, e muitos na verdade trabalham o dia inteiro
> os alunos são carentes e defasados: carência de ouvidos, defasagem de conhecimento
> a grande carência da comunidade é afetiva. a gente tem que se desarmar também

> deturpação do sistema educacional brasileiro
educação | mercado de trabalho | educação bancária | ilusão da conquista
> se educação fluida, para quê as avaliações do tipo vestibular?

> será que a universidade ainda é colonizadora?
e quem está “lá fora” são os colonizados?

>> anúncio e anunciação
apontar | vir à tona | saber agir
> praxis e poiesis
> libertação – conscientização
> a anunciação não se separa da denúncia
> eu sou cultura, eu sou sujeito, eu vivo cultura
> a situação limite é um começo, que não se dá em um "salto quântico"
> anunciar é um ato verdadeiramente humano - socializar o que se pensa
- estar e pensar com
- reconhecimento do outro, como outro

>> ser mais ≠ "ser mais do que os outros"
> o "ser mais" foi apropriado pelo capital para a individualização crônica
> ser mais coletivamente - expressão de pluralidade - várias singularidades
> "eu te respeito por não te saber" - não há possibilidade de entender o outro sem estar com o outro

>> a raiva pode levar à superação
o ódio é gerado e gera incompreensão
> estar contra a opressão não é estar contra o opressor
> tribos de oprimidos

> o discurso da inclusão está sendo um discurso de falácias: é necessário discutir a exclusão
> reconhecer a realidade: decodificá-la
> compreensão e vontade para agir, não havendo detrimento de uma sobre outra
> paulo freire: o sujeito deve tomar sua vida nas mãos


continuaremos na página 82...

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